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16 de nov. de 2011

PROGRAMAS DA RÁDIO

Leo Machado - quarta-feira, novembro 16, 2011

"ROUTE 66 - CLASSIC ROCK RADIO"
Programação


A "Route 66 - Classic Rock Radio" apresenta semanalmente uma série de programas com os maiores representantes da clássica história do rock, seja o "Blues", Rock´N Roll", "Folk" & "Psychedelic Music".












Segunda-feira


HorárioProgramaApresentador
00:00Classic RockBella Jessica
06:00Classic RockBella Jessica
12:00Classic RockBella Jessica
18:00Classic RockBella Jessica

Terça-feira
HorárioProgramaApresentador
00:00Classic RockBella Jessica
06:00Classic RockBella Jessica
12:00Classic RockBella Jessica
18:00Classic RockBella Jessica
Quarta-feira
HorárioProgramaApresentador
00:00Classic RockBella Jessica
06:00Classic RockBella Jessica
12:00Classic RockBella Jessica
18:00Classic RockBella Jessica
Classic RockBella Jessica



Quinta-feira
HorárioProgramaApresentador
00:00Classic RockBella Jessica
06:00Classic RockBella Jessica
12:00Classic RockBella Jessica
18:00Classic RockBella Jessica




Sexta-feira
HorárioProgramaApresentador
00:00Classic RockBella Jessica
06:00Classic RockBella Jessica
12:00Classic RockBella Jessica
18:00Classic RockBella Jessica
Sábado
HorárioProgramaApresentador
00:00Sábado RockBella Jessica
06:00Sábado RockBella Jessica
12:00Sábado RockBella Jessica
18:00Blues ClassicsBella Jessica
22:00Route 66 - Live In ConcertBella Jessica
23:30Classic RockBella Jessica
Domingo

HorárioProgramaApresentador
00:00Classic RockBella Jessica
06:00Classic RockBella Jessica
09:00Blues Made In BrazilBella Jessica
12:00Web Go The BeatlesLeonardo Conde de Aguiar
13:30Classic RockBella Jessica
15:00The Eric Clapton SessionsLeo Machado
16:00Olhar ProgressivoBella Jessica
17:00Planeta ProgressivoEduardo Marins
18:00Classic RockBella Jessica
19:00Classic Rock AlbumsBella Jessica
20:00Guitar HeroBella Jessica
21:00Classic Blues AlbumsBella Jessica
22:00The Eric Clapton SessionsLeo Machado
23:00Web Go The BeatlesLeonardo Conde de Alencar
























































BLUES MADE IN BRAZIL

Leo Machado - quarta-feira, novembro 16, 2011

BLUES MADE IN BRAZIL - Uma vitrine com os maiores representantes do gênero no Brasil.

O “blues nacional” mesmo com toda carência de divulgação, resiste graças à qualidade dos músicos brasileiros, que teimam em não deixar o gênero afundar em águas lamacentas.

Com dedicação, talento e muito “feeling”, o “blues” feito no Brasil, nada deve em qualidade, criatividade e personalidade ao gênero americano.

O objetivo deste espaço é unicamente divulgar o “Blues Made In Brazil”.
Uma nova porta que se abre para divulgar unicamente o “blues brasileiro”

Programa "Blues Made In Brazil" na "Route 66 - Classic Rock Radio"
3 horas de Blues Nacional.

Todos os Domingos
Horário: 9 Horas da manhã

ROUTE 66 - CLASSIC ROCK RADIO
www.route66classicrockradio.com

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Participe também do grupo “Blues Made In Brazil” e divulgue seu trabalho, seja:

- Show
- Cd
- Dvd
- Gravação
- Demos
- Vídeos...

Seja Bem-vindo !!!

THE ERIC CLAPTON SESSIONS

Leo Machado - quarta-feira, novembro 16, 2011


Um programa somente para fanáticos do "deus da guitarra"

Eric Clapton é inegavelmente é um dos maiores guitarristas de todos os tempos, com uma trajetória impecável e é reconhecidamente um dos maiores músicos do mundo.

Sua carreira teve inicio em 1963 quando integrou os grupos "The Roosters", "Casey Jones And The Enginners" e "The Yardbirds".

Deste então foi integrante oficial de bandas como:

- John Mayall´s Bluesbreakers
- Cream
- Blind Faith
- Delaney And Bonnie And Friends
- Derek and The Dominos.
Como integrante convidado participou de grupos como:
- The Dirty Mac
- The Plastic Ono Band
- Powerhouse
- Roger Waters Band
- Dire Straits
- T.D.F.
.
Desde que gravou seu 1º álbum "Eric Clapton" (1970), o guitarrista, compositor, cantor, arranjador e produtor Eric Clapton vem apresentando-se como guitarrista solo, embora tenha se reunido com o "Cream" em 2005. E mais recentemente fez uma série de apresentações com Steve Winwood no Madison Square Garden
.
A idéia do programa "Eric Clapton Rarities & Outtakes" é apresentar gravações autorizadas ou não, podendo ser registros direto de uma apresentação ou de uma transmissão via rádio, que podem incluir entrevistas ou mesmo materiais inéditos, que foram descartados (outtakes) por serem considerados insatisfatórios para registro em disco, bem como passagens de som, ensaios, Shows ao vivo, etc... ou mesmo gravações emitidas por selos independentes (bootleg),uma vez que são realizadas sem o autorização ou da gravadora.
.
O termo "Outtake" refere-se a uma parte de um trabalho (geralmente um filme ou uma música) que é eliminada durante o processo de edição e não é incluída no resultado final do mesmo. Na era digital, "Outtakes' são geralmente anexados, como faixas bónus, no re-lançamento de muitos álbuns e Shows nos formatos CD e DVD.
.
A idéia do programa é essa.
Um Programa para "Fanáticos de Eric Clapton".
.
Léo Machado.
Eric Clapton Brazilian Fan Club


Programa: "The Eric Clapton Sessions"
Dias: Domingos
Horário: 15 hs & 22 hs

ROUTE 66 - CLASSIC ROCK RADIO
www.route66classicrockradio.com

Realização: Eric Clapton Brazilian Fan Club
Produção & Apresentação: Léo Machado




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30/09/2012 - Eric Clapton - Rarities & Outakes - Programa 01
[ download ]

Programa - 01 - Musicas & Notas

01 – Ain´t Going Down – Eric Clapton

Gravado durante a tour Americana do álbum “Money And Cigarretts” no mês de fevereiro de 1983.

Músicos:
EC
Albert Lee – Guitars
Chris Station – Keybords
Donald “Duck” Dunn – Bass
Roger Hawkins – Drums

02 – Further On Up The Road – Eric Clapton

Poplar Creek Music Theater, Hoffman Estates, Chicago, Illinois
No dia 5 de julho de 1985     

Músicos:
Eric Clapton - Guitar, Vocals
Donald "Duck" Dunn - Bass
Tim Renwick - Guitar
Chris Stainton - Keyboards
Jamie Oldaker - Drums
Marcy Levy - Backing Vocals
Shaun Murphy - Backing Vocals

03 – It´s My Life Baby – Eric Clapton And Big Town Playboys

Essa música faz parte da trilha sonora do filme “The Color Of Money” de 1986, em português de “A Cor do Seu Dinheiro” com os atores Paul Newman e Tom Croise. Essa música foi gravada nas sessões do álbum “August” entre os meses de agosto e setembro de 1986. A música “It´s In The Way That You Use It” também faz parte da trilha Sonora do filme.

04 – Losing Hand - Eric Clapton

Lançado como "single" em 22 de março de 2001 junto com a música "Jonnhy Guitar". "Losing Hand posteriormente foi incluida como "Bonus Track" na edição japonesa do álbum "Reptile".

05 – Medley: Bright Lights, Big City ( Jimmy Reed)
                       I Can´t Hold Out ( Elmore James ) – Eric Clapton

Pelo set-list desse período, em que cada noite era diferente, provavelmente é um registro da tour na Escandinávia, do dia 21 de junho de 1974. no estádio KB Halle em Copenhagen.

06 – Burial – Eric Clapton
Essa música foi gravado em setembro de 1974 no Dynamic Studios, Jamaica. Durante as gravações do álbum “One in Every Crowd Sessions”, mas ficou de fora do disco que foi lançado em 1975. O cantor jamaicano Pete Tosh divide os vocais com Eric Clapton.


07 - “Modern Girl” - Eric Clapton

Essa canção foi composta no período de reclusão de EC em 1991, após o falecimento de seu filho Conor, no mês de março. Clapton cantou nas apresentações do disco Unpplugged, mas acabou ficando de fora do Cd & Dvd. Essa gravação é um outtake das sessões de gravação do disco “Pilgrim” (1998).

08 - She´s Gone – Eric Clapton
Esta gravação “ao vivo” foi extraída da apresentação no Estadio River Plate, Buenos Aires, Argentina, no dia 6 de outubro de 2001.

09 – Layla – Eric Clapton & Dr. John
10 - St James Infirmary – Eric Clapton & Dr.John

Pré FM Reel Master
      Gravado no Roseland Ballroom em New York, no dia 9 de maio de 1996 com a
     
      Dr. John Band:
      Ronnie Cuber – Sax Barítono
      David Bararo – Bass
      Randy Brecker – Trumpet
      Bobby Broom – Guitar
      Herman Ernest – Drums
      Bashiri Johnson – Percussion
      Andy Snitzer – Sax Tenor

11 - Eric Clapton - She Rides (Let It Rain) (original version)

Gravado na sessões do primeiro disco solo de Eric Clapton, em Janeiro de 1970, essa música era uma “demo” e quando os músicos entraram em estúdio acabaram abandonando esse “take” e fizeram um novo arranjo, o que viria ser a canção “Let It Rain”. Esse “bônus” está incluído no relançamento em edição De Luxo, e duplo do disco “Eric Clapton” de 1970.

Vale lembrar que esse disco de luxo está disponível no Brasil.

Músicos:
Stephen Stills, Sonny Curtis, Rita Coolidge, Leon Russell, Delaney & Bonnie Bramlett, além dos futuros Derek and The Dominos: Jim Gordon, Carl Radle e Bobby Whilock.

12 - John Mayall´s Bluesbrealers With Eric Clapton - Tears in My Eyes

Registro “ao vivo”de uma emissora de radio inglesa “On Radio Show Jazz Beat” em 12 de fevereiro de 1966.

13 - Going Down Slow - Eric Clapton: Legends Flawless (Studio) 1997

Músicos:
Eric Clapton, Steve Gadd, Marcus Miller, Joe Sample, David Sanborn:
Legends - "Flawless" (Studio) June? 1997
S.I.R. Rehearsal Studios - Hollywood, CA
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30/10/2012 - Eric Clapton - Rarities & Outakes - Programa 02
[ download ]

Programa - 02 - Musicas & Notas

Montreux Jazz Festival (July 9, 1986):
Eric Clapton & Otis Rush

01.Crosscut Saw
02.All Your Love

David Letterman Show (May 8, 1985):
Eric: guitar
Teclados: Paul Shaffer
Baixo: Will Lee
Baterista: Steve Jordan

03.Forever Man

The South Bank Show (October 6, 1987):
Eric & Buddy Guy
Baixo: Greg Rzab
Bateria: Gerry Porter
Piano; Chris Station

04.Key to the Highway
05.Stormy Monday
06.Worried Life Blues
07.Jam

David Sanborn's "Night Music" (October 25, 1989):
Clapton tocou 4 músicas, sendo uma “jam”

08.Old Love (with Robert Cray)
09.Before You Accuse Me
10.Hard Times

BBC Television Studios, Shepperds Bush, London (October 28, 1989): Incluido no “Saturday Matters TV Show
Eric Clapton: vocal & acoustic guitar
Pete Townshend: acoustic guitar

11.Standing Around Crying

Rolling Stones "Steel Wheels" (December 19, 1989)
Convencion Center, Atlantic City, New Jersey):

12.Boogie Chillin' (with John Lee Hooker)
13.Little Red Rooster (Flash Point) (1991)





23 de jul. de 2011

BOB DYLAN

Leo Machado - sábado, julho 23, 2011
BOB DYLAN - A VOZ, O POETA E O MITO

......Programa obrigatório para qualquer fã de Bob Dylan, que inclui comentários de álbuns oficiais e colaborações artísticas, com datas de lançamentos, créditos e observações de cada música de sua vasta discografia.

Rádio On Line: Route 66 - Classic Rock Radio
Programa: "Bob Dylan - Discogradia Comentada"

Dias: 24 de Maio de 2013 - (Quinta-Feira) (Única Apresentação)
Horário: 22 hs
Realização: Route 66 - Classic Rock Radio
Produção & Apresentação: Léo Machado


Robert Allen Zimmerman, mais conhecido como Bob Dylan (Duluth, 24 de maio de 1941), é um cantor e compositor norte-americano.
Nascido no estado de Minnesota, neto de imigrantes judeus russos, aos dez anos de idade Dylan escreveu seus primeiros poemas e, ainda adolescente, aprendeu piano e guitarra sozinho. Começou cantando em grupos de rock, imitando Little Richard e Buddy Holly, mas quando foi para a Universidade de Minnesota em 1959, voltou-se para a folk music, impressionado com a obra musical do lendário cantor folk Woody Guthrie, a quem foi visitar em Nova York em 1961.
Em 2004, Bob Dylan foi escolhido pela revista Rolling Stone, como o 2º melhor artista de todos os tempos, ficando atrás somente dos Beatles e uma de suas principais canções, Like a Rolling Stone, foi escolhida como a melhor de todos os tempos.
Início de protestos
Dylan já lançou mais de 45 álbuns desde 1962, quando lançou seu primeiro disco, "Bob Dylan”, dedicado ao folk tradicional. Seu segundo álbum, “The Freewhellin' Bob Dylan”(1963), contendo apenas canções de sua autoria, consagrou o músico com o hit "Blowin' In The Wind", que se tornou um hino do movimento dos direitos civis. Além desta, canções como "A hards-rain a gonna-fall", "Masters Of War", entre outras, tornaram-se clássicas como músicas de "protesto", embora Dylan mais tarde recusasse o rótulo de "cantor de protesto". Estas músicas, que entre outras compostas por ele, abordavam temas sociais e políticos numa linguagem poética, o tornaram um fenômeno entre os jovens artistas folk da época, levando-o ao estrelato folk, principalmente após sua participação no Newport Folk Festival de 1963, onde foi promovido pela "rainha" folk da época, a cantora Joan Baez. O sucesso do álbum "The Times They Are-A-Changing" (1964) apenas consolidou esta posição.

Transição


Bob Dylan em 1963
Mas logo Dylan mudou de rumos artísticos, afastando-se do movimento folk de protesto e voltando-se para canções mais pessoais, instrospectivas, ligadas a uma visão muito particular de mundo. As questões sócio-políticas de seu tempo: racismo, guerra fria, guerra do Vietname, injustiça social, cedem espaço para a temática das desilusões amorosas, amores perdidos, vagabundos errantes, liberdade pessoal, viagens oníricas e surrealistas, embaladas pela influência da poesia beat. Esta transição se dá entre 1964 e 1966, quando Dylan eletrifica a sua música, passa a tocar com uma banda de blues-rock como apoio e choca a plateia folk, com sua aproximação ao rock. Na época, muitos ignoravam que Dylan já havia tocado rock n'roll na adolescência e apreciava artistas country como Johnny Cash, que já trabalhavam com instrumentos elétricos desde os anos 50. O sucesso dos Beatles e demais roqueiros britânicos na releitura do rock americano também lhe chamaram a atenção. Em compensação, foi aclamado pela crítica, ampliou o seu público (mesmo sendo chamado de "traidor" por fãs do Dylan cantorfolk), tornando-se cada vez mais influente entre artistas contemporâneos (John Lennon que o diga) e lançando os mais apreciados discos de sua carreira, com uma série de canções clássicas de seu repertório: "Maggie's Farm", "Subterranean Homesick Blues", "Gates of Eden", "It's Alright Ma (I'm Only Bleeding)", "Mr. Tambourine Man", "Ballad Of A Thin Man", "Like a Roling Stone", "Just Like a Woman", entre outras, lançadas em seus álbuns mais inspirados: "Bringing It All Back Home" e "Highway 61 Revisited" de 1965 e o duplo "Blonde on Blonde", de 1966.
Em maio de 1966, após uma tumultuada turnê pela Inglaterra, devido ao formato rock dos shows, Dylan sofreu um grave acidente de moto que o afastou dos palcos e gravações até 1968. Em seu retorno, surpreendeu o público e a crítica com o álbum "John Wesling Hardin", fortemente influenciado pelo country, tendência que acentuou-se no trabalho seguinte, "Nashville Skyline", que trouxe o clássico "Lay Lady Lay" para as paradas. Limitando-se a apresentações esporádicas, das quais a mais importante foi sua participação no Festival da Ilha de Wight em agosto de 1969, além de sua participação no Concerto para Bangladesh, organizado por George Harrison em 1971, Dylan só voltaria a realizar turnês em 1974.

Anos 70

O que produziu no início dos anos 70 não foi bem recebido pela crítica, considerado muito abaixo de seus melhores momentos. Apenas algumas canções destacam-se: "If Not For You" (1970), "Knockin' on Heaven's Door" (1973), "Forever Young" (1974). Mas ao voltar as turnês, acompanhado pelo grupo The Band, retorna a evidência e ao sucesso, principalmente pelo elogiado duplo ao vivo "Before the Flood" (1974). Na retomada da carreira de forma mais ativa, Dylan produz "Blood On Tracks" (1975) e "Desire" (1976), seus melhores discos nos anos 70, aclamados pela crítica. Deste último, a canção "Hurricane", baseado na história de Rubin Carter, um boxeador negro preso injustamente, foi um sucesso espetacular, ao mesmo tempo que a turnê Roling Thunder Revue (75/76) era aclamada por crítica e público. É também de Desire as músicas Sara (dedicada para sua esposa) e Romance in Durango, essa ultima foi vertida para Romance no Deserto pelo cantor brasileiro Fagner para o disco de mesmo nome.

Conversão

Após seu divórcio em 1977, da esposa Sara Lownds[1], com quem era casado desde 1965, Dylan viveu uma grande crise pessoal, que refletiu-se em seu trabalho artístico. Depois de uma turnê mundial em 1978, em parte registrada no duplo ao vivo "At Budokan" (gravado no Japão), ele voltou-se para a música gospel, após converter-se ao cristianismo e filiar-se a uma igreja. Foi o período mais controverso e polêmico de sua carreira, principalmente por Dylan afastar-se de seu repertório clássico e investir em canções com temática cristã. Nesta nova fase, surpreendeu seus antigos fãs e se apróximou de músicos do segmento cristão, como Larry Norman[2], Chuck Girard[3] e Keith Green, em cujo álbum "So You Wanna Go Back to Egypt" chega a gravar uma participação com sua harmônica[4].
Mais importante do que isso, motivado por sua nova espiritualidade, Dylan gravou três álbuns: "Slow Train Coming" (1979) considerado o mais inspirado dos três, deu a Dylan um Grammy de melhor vocal masculino, pela canção "Gotta Serve Somebody". O segundo álbum, "Saved" (1980), teve uma recepção menos entusiasmada, embora na opinião de Kurt Loder da Rolling Stone este álbum fosse superior ao primeiro [5]. "Shot of Love" (1981) encerra a fase cristã de Dylan.
A despeito da intolerância das críticas à época do seu lançamento, em 2003, o conteúdo das músicas de "Gotta Serve Somebody" foi depurado, revisitado e redimido por nomes como Shirley Caesar, Helen Baylor, Chicago Mass Choir e outros representantes da música afro-americana, em "The Gospel Songs of Bob Dylan", um CD que se desdobrou em indicação para o Grammy e em documentário (2006) sobre esta fase. O jornal International Herald Tribune declarava que a interpretação afro-americana levava a música de Dylan a um outro patamar[6].

Anos 80

Com "Infidels", de 1983, Dylan afasta-se da fé cristã, volta-se inesperadamente para as suas raízes judaicas e parece reencontrar certo equilíbrio artístico. Bem recebido pela crítica, é considerado seu melhor álbum desde Desire. As apresentações ao vivo, em que volta a interpretar suas canções clássicas, marcam uma reconciliação com seu público. Em 1985 participa do especial We are the world com outros 40 grandes nomes da música estadunidense -entre eles Michael Jackson, Tina Turner, Ray Charles, Stevie Wonder - pela campanha contra a fome na África.
Dylan continua a gravar regularmente, buscando uma sonoridade "made anos 80" ao mesmo tempo em que tenta preservar seu estilo. "Down In The Grovy", álbum de 1988, passou despercebido, contém várias covers, mas equivale a uma declaração de princípios, com canções de folk-rock, gospel, rock, que demarcam os gostos artísticos preferenciais do artista. Depois de uma turnê com a lendária banda californiana Grateful Dead, ele lança o álbum "Oh Mercy" (1989), elogiado pela qualidade inesperada das canções e volta às paradas com o super-grupo Traveling Wilburys, formado com os amigos George Harrison, Tom Petty, além de Jeff Lynne e Roy Orbison.

Bob Dylan no Lida Festival de Estocolmo, Suécia, em 1996.

[editar] Anos 90

No início dos anos 90, Bob Dylan parece dar uma "parada" na carreira. Para comemorar e fazer um balanço de seus 30 anos de trajetória, ele volta a gravar folk tradicional, acústico, sem importar-se com o pouco apelo comercial deste gênero nos dias atuais. Em 1992 é realizado um show-tributo em grande estilo, com a participação de vários nomes do rock, country e do soul cantando suas músicas: Eric Clapton, George Harrison, Stevie Wonder, Neil Young, Willie Nelson, Lou Reed, Eddie Vedder entre outros.
Depois do acústico produzido para a MTV em 1994, Dylan só voltaria com um CD de inéditas em 1997 (Ano que vários outros famosos voltaram a ativa com sucesso, entre eles os Bee Gees. O álbum "Time Out Of Mind" ganharia vários prêmios Grammy e foi considerado por muitos uma nova ressurreição artística, confirmada pela qualidade de "Love and Theft" (2001). Neste mesmo ano a revista Rolling Stone publicou uma lista com as 500 melhores músicas da história e em primeiro lugar ficou Like a Rolling Stone, de Bob Dylan. Atualmente registra-se um novo interesse pela vida e obra de Dylan, com o lançamento oficial de várias gravações piratas, além do lançamento do documentário "No Direction Home", de Martin Scorsese, que flagra os anos iniciais de sua carreira (1961-1966) e, mais recentemente, com "Modern Times", seu novo álbum lançado em 2006, com o qual, pela quarta vez na carreira, Dylan conquistou a liderança do ranking dos mais vendidos dos Estados Unidos, vendendo 192.000 cópias na primeira semana. A última vez que Dylan tinha alcançado a liderança nos Estados Unidos, foi com o álbum "Desire", de 1976, que ficou 5 semanas no topo das paradas. Antes disso, alcançou o primeiro lugar com o clássico disco "Blood On The Tracks", em 1975, e com "Planet Waves", no ano anterior.

DISCOGRAFIA


Biografia: Wikipédia
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